Este artigo atende aos fins de leitura e pesquisa e pertence ao blog GeoBau (http://marcosbau.com). Proibida a reprodução pelo Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610/98 de Direitos Autorais. PLÁGIO É CRIME. DENUNCIE.
Um breve resumo…
As principais jazidas minerais do país estão situadas na Serra dos Carajás/PA (minério de ferro, manganês), Vale do Trombetas/PA (bauxita), Quadrilátero Ferrífero (minério de ferro, manganês), Maciço do Urucum/MS (minério de ferro, manganês). Vide mapa.

Mapa das províncias mineralógicas do Brasil elaborado pelo prof. Marcos Bau Brandão. (clique na imagem para uma melhor visualização). Os minerais metálicos brasileiros formaram-se nos crátons da era Pré-Cambriana e sua maior parte no período proterozoico que ocupa 4% do território (32% data do período arqueozoico). As reservas petrolíferas datam das eras mesosoica e cenozoica e o carvão mineral da era paleozoica (período carbonífero) e essas duas últimas riquezas energéticas não-metálicas formaram-se em bacias sedimentares (para relembrar as eras – clique aqui e veja tabela geológica do tempo).
A mineração de ferro é a principal atividade extrativa do país. O Brasil possui a quinta maior reserva do mundo, com um total estimado de 40 a 50 bilhões de toneladas, e é o segundo maior produtor. As maiores reservas estão no Quadrilátero Ferrífero, no estado de Minas Gerais, e na serra dos Carajás, no estado do Pará.
Em Minas Gerais, o ferro apresenta altos teores e é explorado por dois sistemas independentes: no Vale do Rio Doce, pela estrada de ferro Vitória-Minas que exporta pelo porto de Tubarão (Espírito Santo), e no Vale do Paraopeba, pela estrada de ferro Centro-Atlântica de onde o ferro é levado ao porto de Sepetiba no Rio de Janeiro para ser exportado.
Na serra dos Carajás, os recursos para a exploração do minério de ferro foram adquiridos no exterior em forma de empréstimos, por meio do projeto Grande Carajás. Obras como a usina hidrelétrica de Tucuruí, a estrada de ferro Carajás/São Luís, o porto Ponta da Madeira (de capital privado e adjacente ao porto do Itaqui que é o principal), na capital do Maranhão, favorecem a exportação não apenas do ferro mas também do manganês e do alumínio.
A reserva de manganês do Brasil é a quinta maior do mundo, e o país é o terceiro maior produtor, superado apenas pela África do Sul e pelos membros da Comunidade dos Estados Independentes. As maiores reservas nacionais estão localizadas no Pará (serra dos Carajás), em Mato Grosso do Sul (maciço de Urucum) e em Minas Gerais (Quadrilátero Ferrífero).
Pico do Itabirito no Quadrilátero Ferrífero/MG, 1586mts. Na base do pico, uma mina de ferro com 300 mt de profundidade da Vale Rio Doce, iniciada em 1942 por Antonio Augusto Trajano fundador da MBR. Fonte: www.panoramio.com/photo/5912982
O Brasil detém aproximadamente 20% das reservas mundiais conhecidas de bauxita, o principal minério de alumínio das jazidas do país. Ocupa o terceiro lugar em reservas, superado apenas pela Austrália e pela Guiné; é o segundo em produção. A maior parte das reservas, com teor médio de 45%, está localizada no Pará, principalmente nas jazidas próximas ao rio Trombetas, em Oríximiná, onde a extração mineral e o beneficiamento são realizados pela Companhia Vale do Rio Doce.
O Projeto Calha Norte surgiu em 1985, concebido com o propósito de proteger uma região considerada vulnerável para a segurança nacional, pois ocupa uma área rica em minérios (ouro, diamante, manganês e estanho) com 160 quilômetros de largura ao longo de 6,5 mil quilômetros de fronteiras na Amazônia Legal.
Os depósitos de manganês da serra do Navio (Amapá) estão exauridos. No lugar da serra, hoje resta praticamente um grande buraco. A ICOMI abandonou as jazidas depois de acabada a concessão em 2003 deixando para trás o impacto ambiental.
As minas da região sul do Brasil são responsáveis por 99,98% das reservas de carvão mineral betuminoso e sub-betuminoso brasileiras, sendo os outros 0,02% em São Paulo.

Central do Recreio, município de Minas do Leão/RS. Produção de 300 mil toneladas de carvão mineral por ano.
O Brasil possui cerca de 7% das reservas mundiais de cassiterita (2º produtor mundial), o único minério comercializável de estanho. As maiores reservas estão localizadas em Rondônia.
A maior parte das reservas de bauxita (Brasil, 2º produtor mundial) está localizada no Pará, principalmente nas jazidas próximas ao rio Trombetas.
Mineral não-metálico, o sal é usado na indústria química, na pecuária, na alimentação humana e para vários fins industriais. O Rio Grande do Norte participa com mais de 80% da produção de sal marinho, com suas salinas em Areia Branca, Mossoró e Macau.
O Projeto Grande Carajás (PGC) é gerido pela Companhia Vale***. Empresa também responsável pela exploração de minério de ferro nos 7.000Km2 do Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais, no Maciço do Urucum, maior reserva de manganês do país e terceira de ferro, em Corumbá/MS e aparece como maior acionista da extração de bauxita no Vale Trombetas/PA.
Projeto Brucutu em São Gonçalo do Rio Abaixo/MG é a maior mina de ferro do mundo. Inaugurada pela Vale em 2006, produz uma média de 20 a 30 milhões de toneladas/ano.
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15 de março de 2010 às 19:31
Se meu professor explicasse assim eu n tirava nenhuma nota baixa
13 de junho de 2010 às 11:03
Talvez a culpa não seja do seu professor Larissa. Converse com ele para te dar uma ajuda sobre a matéria.
31 de março de 2012 às 20:57
oiiii…meeu kiii aula otiima))=;;;
Bom deemaiis
22 de abril de 2010 às 9:28
Este resumo está muito bem elaborado!Parabéns.
23 de abril de 2010 às 14:20
Muito obrigado Thereza!
6 de agosto de 2011 às 12:12
e legal
7 de julho de 2010 às 11:30
Muito obrigado pelas informações, bom trabalho temos aqui. ^^.
7 de julho de 2010 às 21:32
Eu é que agradeço a visita Fuzetti!
21 de setembro de 2010 às 13:39
Professor, adorei o artigo.
Será que o senhor não tem alguma imagem sobre as minas de Cobre no Brasil?
Muito obrigada e Parabéns!
21 de setembro de 2010 às 20:34
Eu é que agradeço a visita e as palavras Suliana! Vou ficar te devendo a imagem porque não tenho, inclusive não é muito fácil tal imagem porque nosso país é o 16º maior produtor de cobre do mundo.
27 de outubro de 2010 às 21:52
Adorei Agora sim vou tirar boa nota na reavaliação de amanha! beijos
e obrigada!
28 de outubro de 2010 às 15:32
Também agradeço Roberta. Volta sempre que precisar!
7 de novembro de 2010 às 12:45
Adorei!Encontrei tudo que eu precisava para o meu trabalho de geografia, e com certeza vou tirar uma boa nota!
7 de novembro de 2010 às 16:24
😉 Navegue a vontade!
19 de novembro de 2010 às 17:54
Excelente texto professor! Muito obrigada ! Abraços
19 de novembro de 2010 às 20:05
Eu é que agradeço a visita Jessica.
Um abraço e volte sempre!
22 de novembro de 2010 às 16:14
Claro Marcos ! Já sou adepta ao seu blog. Há!Você tem algum portal para tirar dúvidas ? Abraços
22 de novembro de 2010 às 17:48
Obrigado mais uma vez, Jessica.
Tiro dúvidas por aqui mesmo através dos comentários.
Abraço
1 de fevereiro de 2011 às 23:50
Seu site é excelente! Somente aqui encontrei o mapa de recursos minerais do jeito que eu precisava para o meu trabalho. Obrigada!!
2 de fevereiro de 2011 às 12:47
Por nada Juliana. Volte sempre!
6 de fevereiro de 2011 às 11:18
Onde posso encontrar o preço da tonelada de cobre e minério de ferro no estado bruto, saindo da jazida?
8 de fevereiro de 2011 às 15:17
James,
O valor do minério de ferro depende da concentração de ferro contida. Repara no fragmento textual retirado do site do governo da Paraíba
Para se ter uma idéia da valorização do produto, a Companhia Vale do Rio Doce, maior produtora de minério de ferro do mundo, negociou com seus principais clientes um aumento em 65% o valor da tonelada do minério de ferro, passando de US$ 48 dólares para US$ 78,90 dólares. O preço por tonelada se deve tomar em conta o teor (concentração) de ferro contido no mineral. Quanto mais alto o teor de ferro no minério, maior o preço. Fonte: http://www.paraiba.pb.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=26531&Itemid=2
Sobre o cobre, o dado que tenho é que em 2008, o preço internacional do metal por tonelada caiu de R$ 13.390 (US$ 8.414), em julho, para R$ 8.424 (US$ 3.717), em novembro.
Espero ter ajudado.
17 de fevereiro de 2011 às 7:20
Obrigado pela resposta. Onde encontro valores de referencia comparativos para metais. Por exemplo: 10g de ferro por tonelada é normal; mas se encontrar 50g está acima do valor de referencia.
17 de fevereiro de 2011 às 19:17
James,
Essa resposta acredito que você pode achar junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM – http://www.dnpm.gov.br/default.asp)
26 de fevereiro de 2011 às 11:54
A Serra de Carajás (PA) e o Quadrilátero Ferrífero (MG) são
áreas mineradoras do Brasil. Ambas são de vital importância,
mas com objetivos distintos. Qual é a principal diferença
de objetivos de exploração entre essas duas áreas de
mineração?
26 de fevereiro de 2011 às 13:16
Nicholas,
A maior diferença da exploração entre as duas principais províncias mineralógicas do Brasil, além da quantidade e variedade de minério extraído, está na logística: enquanto o Quadrilátero Ferrífero abastece principalmente o mercado interno pela proximidade com as regiões mais industrializadas, praticamente todo o minério extraído na Serra dos Carajás é exportado principalmente pelo porto de Itaqui no Maranhão.
1 de março de 2011 às 16:48
professor, qual o nome da jazida de minério de ferro que é responsavel pelo abastecimento de manganês para o mercosul?
1 de março de 2011 às 17:01
Maciço do Urucum no Mato Grosso do Sul.
1 de março de 2011 às 17:26
Valeu ai professor! Espero conseguir me da bem na sua prova a amanhã!!
1 de março de 2011 às 18:20
Uau ‘-‘
1 de março de 2011 às 21:27
Nossa, agora sim eu estou entendendo esse assunto ! Amanhã vou me dar bem na prova! Espero que ano que vem (meu 3º ano ) o senhor seja meu professor ! Só assim vou gostar das aulas de geografia rsrsrs.
1 de março de 2011 às 21:47
Desde já agradeço Isadora e respondo-lhe que serei sim seu professor ano que vem com o maior prazer!
24 de março de 2011 às 14:59
localização das jazidas de ouro do brasil?Preciso das localizaçoes
24 de março de 2011 às 17:13
Veja os quadradinhos amarelos no primeiro mapa postado nesse post.
26 de março de 2011 às 13:45
Caro colega,
Como professor de geografia parabenizo-o pelas informações expotas no site aos alunos. Conheci seu site via pesquisa de um dos meus alunos.
Li uma de suas aulas. Achei muito interessante. Além do enfoque sobre os recursos minerais também faço a abordagem da ação do Estado brasileiro no contexto econômico. Caso da Icomi e a Serra do Navio pós guerra, bem como, a falência da exploração e os impactos ambientais.
Espero ver meus alunos abusando mais do seu site.
27 de março de 2011 às 8:52
Obrigado prof. e colega Beto. A ideia do site veio depois que meus alunos passaram a pedir referências bibliográficas sobre as informações que mostrava nas aulas. Hoje acho ótimo outros alunos (e colegas professores) interagirem por aqui. Boa lembrança sobre o manganês da ICOMI* – também falo nas minhas aulas sobre o assunto e prometo-lhe incluir no resumo desse post. Nos livros de Ensino Médio existe abordagem em ADAS, Melhem. Panorama geográfico do Brasil. 4.ed. São Paulo: Moderna, 2004, p. 149.
Também espero que nossos alunos naveguem a vontade. Abraço.
* Eu e meu colega Beto nos referimos a ICOMI – Indústria e Comércio de Minérios S. A. uma empresa brasileira que na década de 1950 se juntou à empresa norteamericana produtora de aço Bethlehem Steel Company e recebeu autorização do governo Dutra para explorar o manganês existente na Serra do Navio – à época no Território do Amapá – durante 50 anos (era um período de início da guerra fria e o minério para exportação era bastante estratégico nesse contexto para produção de aço na metalurgia). Em 1947 a ICOMI venceu a concorrência, em 1950 juntou-se a Bethlehem Steel e em 1953 começou a concessão (industrialmente, o início exploratório foi em 1957) que duraria até 2003 – royalties de 4% para o governo federal e 20% teria que ser aplicado em melhorias na região. Em 1997, quando as minas de manganês se exauriram, a ICOMI abandonou o local e deixou para trás o impacto ambiental por arsênio nos igarapés Elesbão 1 e 2 que fornecem água para duas vilas (Vila Amazonas e Vila Serra do Navio) construídas pela empresa durante a exploração, com capital de banco norteamericano – o impacto do solo vegetal até a linha d’água criou um desnível de 70 metros e abaixo desta linha, há mais 100 metros de desnível submersos. A norteamericana Bethlehem Steel deixou a sociedade na década de 1980. No início dos anos 2000, a ICOMI abriu concordata.
17 de outubro de 2011 às 17:49
um mineral sempre é formado por um único tipo de metal?
17 de outubro de 2011 às 19:09
Não. Mesmo porque os minerais são divididos em metálicos e não-metálicos.
O Ferro que é metálico, por exemplo, encontra-se na natureza sob diversas rochas na combinação de óxidos de ferro.
30 de março de 2011 às 15:55
Olá Professor, o senhor tem alguma informação sobre a Serra Peluda ?
Algo sobre aquela recente descoberta, que se não me engano é maior que a de Serra Pelada né ?!?
Obrigado
ps: Parabéns pelo site e a manutenção do próprio.
30 de março de 2011 às 21:17
Eu é que agradeço Lucas!
Sobre Serra Peluda que você se referiu não tenho nenhuma informação (nem sei onde fica), mas em junho de 2010, uma empresa mineradora canadense achou outras reservas de ouro a 150 metros do centro de onde existia a extração de Serra Pelada no município de Oriximiná no Pará.
Se tiver informações sobre essa recente descoberta que você se refere, compartilha mandando o link por aqui.
30 de março de 2011 às 22:57
Me desculpe professor, houve um equivoco.
O nome é “Cabeluda”.
Eu ainda não achei nada na internet, só ouvi comentários em sala.
Quando ler sobre isso eu mandarei o link!!
31 de março de 2011 às 9:49
Seria mina da Cabeluda fica em Sento Sé-BA que é rica em quartzo e principalmente ametista?
31 de março de 2011 às 14:22
Entãoo, como disse acima, eu não tenho certeza das informações, pois disseram que são descobertas recentes.
Seria essa mesmo ??
e realmente é maior que a Serra Pelada ?
27 de abril de 2011 às 20:36
Dentre o quadrilatero ferrifero e o serra dos carajas , qual é o maior responsavel pela extração de ferro no Brasil ?
27 de abril de 2011 às 20:52
O quadrilátero é o maior produtor de ferro do Brasil e Carajás possui a maior jazida de minério de ferro brasileira.
Portanto, a resposta para sua pergunta é o Quadrilátero Ferrífero.
21 de maio de 2011 às 16:08
Boa tarde Marcos,
Sou Engenheiro e trabalho na Vale desde 1998 no quadrilátero ferrífero. Parabéns pelo seu blog e esclarecimento aos alunos e outras pessoas interessadas no mundo da mineração.
21 de maio de 2011 às 17:43
Obrigado Alessandro e fique a vontade para, inclusive, contribuir com informações que ache relevante sobre a mineração no Brasil.
25 de maio de 2011 às 23:55
Perfeito esse blog! Utilidade pública e esclarecimentos essenciais para os estudantes!!!!
26 de maio de 2011 às 0:04
Obrigado!
1 de junho de 2011 às 18:11
Sou geógrafo e trabalho em uma empresa que presta serviços de gerenciamento de operação mina, principalmente a Vale. Seu blog é muito instrutivo. Parabéns !
1 de junho de 2011 às 18:56
Obrigado Dennis!
12 de julho de 2011 às 15:29
pode me indicar areas de exploração de minerio de ferro no maciço de Urucum perto de Ladario ou pode me indicar pessoas que possam?
12 de julho de 2011 às 19:42
Paulo,
Acredito que essa informação você vai conseguir no Departamento nacional de Produção Mineral (http://www.dnpm.gov.br/default.asp), pois a prefeitura de Ladário recebeu no final do ano passado cerca de R$ 2 milhões da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM que é fiscalizada e faz parte do DNPM (paga 65% do mineral que é extraído ao município produtor – Ladário recebeu esse direito em setembro de 2010, pois antes só Corumbá era contemplada pela lei).
Pode também procurar a própria prefeitura da cidade, já que esta recebeu o recurso contemplado pela lei e para ter provado isso, com certeza tem o mapeamento das jazidas.
Espero ter ajudado.
26 de julho de 2011 às 21:40
Meus parabéns seu blog ,é bem esclarecido e com muitas informacoes , me ajudou muuuuito 😀
27 de julho de 2011 às 6:01
Obrigado e navegue a vontade!
14 de agosto de 2011 às 15:07
Olá! O senhor me ajudou muito!!! Mas tbm queria saber a Importancia para o desenvolvimento de um país(no caso Brasil). Poderia me ajudar!??
e Parabéns por seu texto mt bem elaborado! (:
14 de agosto de 2011 às 21:30
Obrigado Maria! Fico feliz em poder ajudar.
Entendi que você pergunta sobre a importância dos recursos minerais para o desenvolvimento do Brasil.
É indispensável para o desenvolvimento e exportações brasileiras nossos recursos. A indústria interna também cresce bastante com a transformação da matéria-prima bruta a um preço bastante competitivo.
27 de agosto de 2011 às 15:06
Aff minha proofessora nn explica NADA tenho um trabalho pra fzer com esse assunto…i ella n dá nenhuma expplicação
29 de agosto de 2011 às 15:58
Parabéns professor!
A forma como foi exposto o conteúdo, juntamente com o mapa e as fotos, ficaram excelentes!!
29 de agosto de 2011 às 17:35
Obrigado! Volte sempre!
1 de outubro de 2011 às 9:40
professor me diga se a algum equipamento para encontrar minerios tipo ouro e se na bahia existe algum lugar que so tenha ouro em pequena quantidade que nao e viavel a empresas a extrair e se tem algum mapa que mostre pesquisas recentes de descorberta de pequenas jazidas ou nao e de interesse de empresas nao divulgar onde tem lugar com pequena quantidade de outo que nao ha interesse desde ja obrigado
1 de outubro de 2011 às 16:42
Wilson,
Não tenho essa resposta e acho que quem tem não a dará, porque como você mesmo diz, não é interessante para empresa alguma divulgar jazidas para qualquer pessoa sair por aí garimpando.
1 de novembro de 2011 às 22:41
Olá, professor! Quero aqui pedir uma ajuda. Estou precisando de uma fonte de peso que me dê respaldo para entrar com recurso num concurso que tratava de uma questão de jazidas de ferro. Essa é a pergunta: Assinale a alternativa que apresenta o Estado brasileiro que concentra as maiores jazidas de minério de ferro conhecidas e medidas.. marquei Pará e o gabarito marca Minas Gerais. Mas, o concurso bibliografia os livros: MAGNOLI, Demétrio e ARAÚJO, Regina, ADAS, Melhem & ADAS, Sérgio, TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina… Por favor, me ajude.
2 de novembro de 2011 às 9:27
Carlos Alexandre,
A ajuda que posso te dar é dizer que o gabarito do concurso está certo, pois as maiores jazidas de minério de ferro do país estão no Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais. No Pará há uma maior variedade de minérios em Carajás com destaque para o estanho e o manganês.
Fiz uma rápida pesquisa nos livros que você citou e o que te respondi acima se confirma na pág. 314 e 315 do livro Conexões (2010, ed. Moderna) de Lygia Terra, Regina Araújo e Raul Borges Guimarães; também na pág. 144 do livro Panorama geográfico do Brasil (2004, Ed. Moderna) de Melhem Adas e Sérgio Adas.
Espero ter ajudado!
2 de novembro de 2011 às 13:38
Professor obrigado por tudo. Mas, a minha dúvida continua porque numa apostila que comprei para o concurso de autor Paulo Lopes (apostila da vestcon)que diz que o Pará constitui uma das maiores jazidas de ferro do mundo descoberta em 1967 pela companhia Meridional de Mineração e, o quadrilátero ferrífero ou central tem grande porção de minério de ferro e que é a principal PRODUTORA DE MINÉRIO DE FERRO DO PAÍS, pore’m as pricipais jazidas ja foram exploradas. Entendi que uma possui a maior reserva (Pará) e a outra é a maior produtora. Tenho um que tabém confirma de autoria de José Herculano da Silva e José Marcos de Araújo pag.51 que diz que Carajás é a maior província mineral do país e talvez do planeta descorbeta em 1967 e que abriga a fantastica cifra de 25 a 30 bilhões de toneladas de ferro de alto teor. E, que a CVRD prev^investimento de 22,5 bilhões de infra-estrutura e 39,2, nos projetos potenciais, num total de 61,7 bilhões de dolares. E, o curso Tamandaré do Rio de Janeiro resolveu a prova e os prefessores resolveram a prova tendo umas divergência que na realidade se prestarmos atenção no texto um fala de maior reserva e outro fala de maior produtor.
Questão 31 – Resposta: letra B (para Arilson dos Santos) e Letra A (para Alvaro Barreto)
Comentário:
Arilson dos Santos Carvalho: Surge uma dúvida,pois, o estado de Minas é o maior produtor, porém as
maiores reservas localizam-se no Pará.
Alvaro Barreto: A resposta é Minas Gerais (Letra A) – O Brasil é o 2º maior produtor mundial de
minério de ferro. Minas Gerais apresenta maior produção nacional no conjunto de jazidas conhecido
como “Quadrilátero Ferrífero”. Muitos alunos marcaram o Estado do Pará fazendo referência a Serra dos
Carajás, também grande exportador Mundial.
Questão
2 de novembro de 2011 às 17:26
Carlos,
Com ituito de sempre ajudar, resolvi ir mais a fundo nessa questão para sanar suas dúvidas.
Fui nos anuários da maior autoridade sobre o assunto no país que é o DNPM – Departamento de Produção Mineral do Brasil e achei o que referencio abaixo.
As reservas inferidas de ferro no Brasil são na ordem de 44.119.111.891 toneladas. Fonte: http://www.dnpm.gov.br/assets/galeriaDocumento/AMB2006/I_2006.pdf
Dessas 44 bilhões de toneladas, 30.032.049.650 estão em Minas Gerais, 12.175.427.000 no Pará, 1.884.956.212 no Mato Grosso do Sul, 18.398.381 em São Paulo e 8.278.648 em Pernambuco. Fonte: http://www.dnpm.gov.br/assets/galeriaDocumento/AMB2006/III_2006.pdf Tabela 3.1.1.
Portanto, em matéria de Minério de Ferro Minas Gerais é imbatível na produção e reservas e o problema da maioria dos autores é escrever e não citar as fontes de onde pegou a informação (a Editora Moderna também usa o DNPM).
Espero ter sanado essa discordância de gabarito do seu concurso. Volta sempre que precisar!
2 de novembro de 2011 às 20:29
Obrigadooo, professor!!!
4 de novembro de 2011 às 23:23
Olá, professor. Estive pesquisando sobre os sites que o senhor e resolvi postar aqui o que encontrei e assim como o DNPM é uma autoridade no assunto A VALE, poderemos falar o mesmo. Mas, encontrei no site do DNPM.
A distribuição destes recursos está localizada especialmente em três estados da federação:
Minas Gerais com 68%, Pará com 29% e Mato Grosso do Sul com 2%. Assim o Brasil pode
ser considerado em termos mundiais como um dos maiores possuidores de recursos
identificados dessa matéria-prima.
Dentro destes recursos pode-se identificar como reservas provadas e prováveis (medida +
indicada) um total de 18,5 bilhões que comparado com o restante do mundo, coloca o Brasil
como o sexto colocado entre os países detentores de maiores quantidades deste minério, com
quase 7% destas reservas mundiais. Porém, o alto teor de ferro contido nos minérios
brasileiros (60% – 67% nas hematitas e 50% – 60% nos itabiritos) leva o Brasil a ocupar um
lugar de destaque no cenário mundial, em termos de ferro contido no minério. O estado de
Minas Gerais detém pouco mais de 86% destas reservas, enquanto Pará e Mato Grosso do
Sul detêm 9% e 5% respectivamente.
É nesse parágrafo que o livro de Mellem Adas se apega pra embasar a afirmativa que Minas Gerais é a maior reserva de minério de ferro. Que discordo, pois tenho outros livros muito conhecido como por exemplo o do autor J. William Vesentini e Vânia Vlach de edição 2010 que afirma categoricamente que Carajás é a maior e que contêm as maiores jazidas e entre outros minérios. Mas, levando em conta que Minas exporta mais que Carajás. Isso é uma verdade. O livro memórias dos Carajás é uma outra fonte de pesquisa.. Sem falar da revista veja de setembro de 2010 e o jornal o globo do mesmo ano. Logo abaixo está registrado o que o livro Adas se apodera para provar sua citação, retirado do site DNPM.
Fator importante na determinação das reservas é a sua porção economicamente lavrável,
num horizonte de tempo em que se leva em conta a dimensão econômica, considerando os
efeitos dos preços, custos, tecnologia, fatores ambientais e sociais. Esta porção pode ser
classificada como reserva provada, e quantificada como a reserva medida (aquela atualmente
em processo de extração). O perfil destas reservas mostra Minas Gerais com 81%, Pará com
12% e Mato Grosso do Sul com 6%. No “Quadrilátero Ferrífero”, em Minas Gerais, o teor
médio do ferro contido alcança 55% de Fe; na Serra dos Carajás, no Pará, predominam as
hematitas com teores médios de 65% de Fe contido; e no Mato Grosso do Sul na região de
Corumbá o teor médio representa 60% de Fe contido.
Valeu, professor!!!
8 de novembro de 2011 às 10:45
Professor, parabéns pelo site.
Gostaria de saber, se são pagos royalties aos estados, e cidades , onde são extraidos os minérios.
Se afirmativo, poderia me informar, onde encontro quais percentuais são destinados aos mesmos.
Obrigado pela atenção, e abraços….
8 de novembro de 2011 às 13:22
Olá Helder,
Obrigado pelas palavras! Eu é que agradeço a visita!
Quanto aos royalties dos minérios, a resposta é sim e conforme o Projeto de Lei 1453/07 em seu Art. 3º, § 3º afirma que “Os recursos da participação especial serão distribuídos aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, na mesma proporção que a compensação financeira, conforme estabelecido no § 2º do art. 2º da Lei nº 8.001, de 31 de março de 1990.”
Os percentuais estão distribuídos por cada minério no link sobre a legislação disponibilizado pelo próprio DNPM: http://www.dnpm.gov.br/conteudo.asp?IDSecao=67&IDPagina=84&IDLegislacao=476
Sobre royalties do petróleo (mineral não-metálico), o caso é diferente e depois do pré-sal a discussão está em curso. Se quiser se atualizar segue link: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/senado-aprova-mudanca-na-distribuicao-dos-royalties-do-petroleo/n1597299276186.html
Abraço,
8 de novembro de 2011 às 13:27
esta muito bom
10 de novembro de 2011 às 20:13
Professor, eu gostaria de saber por que a cassiterita é o único minério comercializável de estanho.
16 de novembro de 2011 às 22:31
É o principal por causa de sua composição química. Veja: http://www.cdcc.usp.br/elementos/estanho.html
17 de novembro de 2011 às 15:05
por favor eu tenho um trabalho para fazer dia02 desse mes e preciso de ajuda.
17 de novembro de 2011 às 17:35
Micaeli,
Hoje é dia 17. Dia 2 desse mês passou há 15 dias.
21 de novembro de 2011 às 9:44
Sr. Marcos,
Quando a VALE foi vendida ela foi avaliada somente pelo valor das ações e o valor de suas jazidas não entrou no cálculo.
Tanto é que pouco tempo depois da privatização apenas uma subsidiária da VALE foi revendida pelo valor total de todas juntas.
Dizem que, hoje, a VALE vale não sei quantos bilhões de dólares.
Faço uma pergunta.
O valor da VALE, hoje, divulgado pela imprensa, inclui também as jazidas ?
22 de novembro de 2011 às 14:04
Inclui as jazidas sim Carlos, o problema é que, muitas vezes, os números das reservas são subestimados. Apesar de vir de um partido político (PSTU), o escrito tem fundamento e é verdade: “Segundo informações da própria CVRD, as reservas de minério de ferro de Minas Gerais e da Serra dos Carajás eram de 12,9 bilhões de toneladas em 1995, muito acima dos 3,2 bilhões de toneladas anunciadas na época da privatização.”
27 de novembro de 2011 às 20:09
Professor,eu estava fazendo a prova do Pas 3ª etapa e eu gostaria que você me ajudasse, será que tem como? Tem um item que trata sobre a mineração e os impactos ambientais negativos que ela pode causar,será que vc poderia me dizer quais sao?Obrigada !
28 de novembro de 2011 às 9:43
Olá Ana Tereza,
Conforme o Engenheiro Ambiental da PUC-Rio Carlos Penna, “uma série de impactos pode ocorrer: aumento da turbidez e consequente variação na qualidade da água e na penetração da luz solar no interior do corpo hídrico; alteração do pH da água, tornando-a geralmente mais ácida; derrame de óleos, graxas e metais pesados (altamente tóxicos, com sérios danos aos seres vivos do meio receptor); redução do oxigênio dissolvido dos ecossistemas aquáticos; assoreamento de rios; poluição do ar, principalmente por material particulado; perdas de grandes áreas de ecossistemas nativos ou de uso humano etc.” Fonte: http://www.oeco.com.br/carlos-gabaglia-penna/20837-efeitos-da-mineracao-no-meio-ambiente
29 de novembro de 2011 às 23:01
Sei que o conhecimento e caro mais creio que voce pode me ajudar, tenho uma area aluviao que tem uma areia que parece ser metalica por ser meio pesada e sempre ele vem por ultimo quando coloco um prato para limapla com aqua, mais nao e ouro. e um po tipo areia fina avermelhada opaca. se possivel me responda desde ja obrigado vc tem um bom site.
30 de novembro de 2011 às 0:37
Obrigado Ronald, mas sobre o tipo de solo da sua área, onde fica a localidade (município e Estado)?
16 de dezembro de 2011 às 15:18
Gostaria de informações a respeito da previsão de escassez de pellet feed no Quadrilatero Ferrifero. Grata
22 de dezembro de 2011 às 21:48
Natália,
O relatório técnico do Ministério de Minas e Energia e do Banco Mundial não falam nessa escassez citada por você. Leia partes do relatório que descreve um crescimento anual até 2030.
É muito provável que outras usinas de pelotização, entrem em funcionamento a partir de 2015 ou mais a frente, para aproveitar os minérios finos gerados cada vez em maior quantidade. Dequalquer forma o aproveitamento do minério fino (pellet-feed), deve ter como destino principal, aexportação, seja como pelota (pellets) ou como minério ( pellet-feed), como acontece atualmente.Portanto, mesmo com a implantação de novas usinas de pelotização, esse minério vai ficar na cotade disponível para a exportação quando cotejado a produção com o consumo interno. […] Para atender a demanda interna e manter o Brasil como um participante ativo no mercadotransoceânico de minério de ferro, as empresas atuais e as que pretendem produzir, em futuro próximo, minério de ferro, mostram uma projeção de produção traduzida numa possibilidade deprodução de 718 Mt em 2030, conforme definido nos planos de expansão e nos projetos de implantação […] Tendo as projeções das empresas expressado uma produção de prevista de 718,0 milhões(Tabela17) de toneladas, e o consumo esperado atingir a 203 Mt (Tabela 13), existirá um excedenteexportável de 515,0 milhões de toneladas ou 135% a mais do que as exportações de minério (sempelota ) exportado em 2007, ou 3,8% de taxa de crescimento anual até 2030.
Fonte: http://www.mme.gov.br/sgm/galerias/arquivos/plano_duo_decenal/a_mineracao_brasileira/P09_RT18_Perfil_da_Mineraxo_de_Ferro.pdf
11 de janeiro de 2012 às 8:32
Parabens pelo trabalho… aonde eu posso encontrar as maiores 10 ou 20 produtoras de ferro do
Brasil em 2011???
obrigado e parabens denovo
20 de janeiro de 2012 às 9:01
Obrigado pelas palavras Claudio e volte sempre que quiser!
A informação que quer você encontrará nos relatórios da Sinferbase http://www.sinferbase.com.br/relatorios.php
15 de janeiro de 2012 às 20:28
Excelente artigo… parabéns….
16 de janeiro de 2012 às 0:05
Olá Prof. Marcos,
muito bom o blog e parabéns pelo trabalho. Só fiquei na dúvida porque algumas partes do Mapa das províncias mineralógicas do Brasil, na parte da região oeste do Rio Grande do Sul não se encontra praticamente nenhum tipo de minério?
Desde já, agradeço!
Abraço
20 de janeiro de 2012 às 9:19
Olá Lucas,
Obrigado pelas palavras e a formação mineralógica depende de uma série de processos geológicos (internos) que não acontecem de forma homogênea, por isso encontramos diferentes tipos de minérios* em diferentes regiões do país.
*Minério é um mineral que possui valor econômico justificável para extração.
24 de janeiro de 2012 às 16:09
Obrigado pela resposta professor. Então pelo fato de na região oeste do RS – fronteira com Argentina e Uruguai – não ter indício algum de potencial de extração mineral, pode-se dizer que é pela existência do Aquífero Guarani naquela região, assim sendo não é possível encontrar concentração de minério de grande valor?
2 de fevereiro de 2012 às 20:43
Marcos, boa noite.
Sabe me dizer em média qual a porcentagem do território Brasileiro já foi sondado? Ou se pelo menos existe uma estimativa…
Não sei se estou certo, mas acho que existe muita coisa em nosso subsolo ainda…
Obrigado!
6 de fevereiro de 2012 às 13:14
Olá Leandro,
Foi sondado praticamente todo o território (exceto em região menos povoadas da Amazônia que se afirma ter muito minério – vide caso de Carajás/PA). Existe sim muito minério em nosso subsolo, mas hoje o maior problema da exploração é a viabilidade econômica de sustentação da mina (vide caso do carvão mineral em SC e RS que por ser de má qualidade é mais barato importar da China e Rússia).
19 de fevereiro de 2012 às 9:47
Parabéns pelo site! Muito bom! Você sabe onde posso encontrar a tabela de produção mineralógica por região? Obrigada
19 de fevereiro de 2012 às 9:59
Eu é que agradeço a visita e comentário Nathalia!
A tabela de produção mineralógica você encontra no site do DNPM (http://www.dnpm.gov.br/conteudo.asp?IDSecao=68). Eles dividem por Estado em reservas, produção e consumo.
19 de fevereiro de 2012 às 13:58
Marcos, eu procurei, mas só estou achando os minerais separados. Você sabe se tem todos juntos?
20 de fevereiro de 2012 às 9:50
Não tenho essa informação Nathalia. Aconselho escrever para o DNPM que é o orgão responsável por isso.
29 de fevereiro de 2012 às 10:05
Na verdade não é comentaríos,sim pergunta;qual é a resrva mineraria do pará e quantos anos de vida?
29 de fevereiro de 2012 às 18:59
Do total de minérios, não tenho essa informação, mas de ferro 12.175.427.000 de toneladas. Estima-se que temos reserva para extração de mais de 200 anos.
6 de março de 2012 às 21:24
Muito Bom,Artigo professor parabéns
16 de março de 2012 às 8:34
Caro Professor
Preciso saber
1. Quantas unidades de flotação têm e terão no Brasil 2015-2020. As aminas fornecidas pelo mercado garantem o consumo?
2. Onde obter informação sobre mercados de insumos para beneficiamento de ferro no Brasil; demanda dos insumos, volumes, tendências, mercado.
3. Temos amido suficiente, que entendo é outro reagente usado
Grato
Professor Nino Valenzuela
18 de março de 2012 às 10:46
Professor Nino,
Andei pesquisando sobre a flotação no Brasil e não achei o número, pois os autores falam em várias unidades, mas indico-lhe publicação que, com certeza te ajudará: http://www.cprm.gov.br/publique/media/ten_tecno_brasil.pdf
A pergunta de nº 2 você achará resposta no DNPM (http://www.dnpm.gov.br/), orgão governamental responsável pela exploração mineral no Brasil.
A pergunta número 3, segundo os gráficos mostrados pela produção de amido, esse segmento tem crescido desde a década de 1990. Veja go gráfico aqui: http://www.abam.com.br/includes/index.php?link_include=menu2/prod_bra_90_09.php&menu=2&item=2
Espero ter contribuído e agradeço a visita. Cordialmente,
19 de março de 2012 às 10:33
Professor queria saber qual é a estrutura geologica de estanho
obg
19 de março de 2012 às 22:34
Lucas,
O estanho é um metal obtido do mineral cassiterita, portanto não existe estrutura geológica do estanho, já que esta é classificada por rochas.
21 de março de 2012 às 13:39
professor, segundo as reservas de bauxita no Brasil, por quanto tempo ainda conseguimos produzir a mesma? atenciosamente Thatha Apple
23 de março de 2012 às 7:00
Thatha,
As reservas de bauxita no Brasil perfazem 3,5 bilhões de toneladas e a produção anual gira em torno de 27 milhões de toneladas. Portanto, nesta lógica temos bauxita para mais uns 10 anos.
Fonte: http://www.ibram.org.br/sites/1300/1382/00000033.pdf
25 de março de 2012 às 19:47
Qual a função do ferro que não sei
26 de março de 2012 às 17:49
O ferro é o metal mais usado do mundo (responde por 95% da produção extrativa de metais). Seu baixo preço e dureza o torna indispensável na fabricação de automóveis, barcos e também de componentes estruturais de edifícios. O ferro associado a outros elementos forma o aço, também muito usado no nosso dia a dia, assim como em escala industrial.
28 de março de 2012 às 10:41
Muito bom o artigo !! Mas queria saber quando ele foi publicado ?
28 de março de 2012 às 14:49
Obrigado! O artigo foi publicado em fev. 2010.
1 de abril de 2012 às 22:31
O que você acha da informação de Roraima ter uma quantidade considerável do minério Nóbio? E que o Governo Federal já comercializou parte desse recurso sem autorização, ou de forma escuza.
2 de abril de 2012 às 6:36
No mínimo triste, pois o Brasil continua errando ao permitir que o capital internacional determine o preço do que é extraído das nossas jazidas. No caso do nióbio temos praticamente 100% das jazidas, coisa que os chineses estão de olho e os americanos também. Conforme li “O plano do governo federal é dividir a Flona do Jamari em três grandes áreas (17 mil, 33 mil e 46 mil hectares) e usá-la como modelo, concedendo o direito de exploração à grandes empresas com o discurso de que preservariam melhor o meio ambiente.” Leia reportagem completa em http://www.inest.uff.br/index.php?option=com_content&view=article&id=175:floresta-privatizada-em-rondonia-esconde-niobio-o-mineral-mais-estrategico-e-raro-no-mundo&catid=99:prodestrategico&Itemid=78
10 de abril de 2012 às 10:42
professor, me esclareça por favor. O ferro provieniente de Carajás é exportado pelo porto de Itaqui, certo? Pq entao há livros que falam porto da Ponta da Madeira??
10 de abril de 2012 às 14:20
Porto da Madeira se situa ao lado do Porto de Itaqui (principal porto do Maranhão). Os dois estão na Baía de São Marcos e exportam o minério de Carajás.
12 de abril de 2012 às 11:11
Gostaria de saber qual a capital onde encontra-se o maior porto exportador de minerio de ferro do mundo.
13 de abril de 2012 às 11:47
A capital é Vitória, onde se encontra o Porto de Tubarão.