Continente Africano
Este escrito foi adaptado pelo Prof. Marcos Brandão do Guia do Estudante, Atualidades Vestibular, 2010, 2011.
A Partilha da África
Entre os séculos VII e VIII, o norte da África foi conquistado pelos povos árabes que propagaram o islamismo na região. Isso explica o domínio da língua árabe e da religião muçulmana nesta porção sobresaariana do território e parte da subsaariana, já que o deserto era atravessado por caravanas que transportavam marfim, ouro e escravos até os reinos sudaneses. Hoje, a região do Sahel (envolve os países: Mauritânia, Senegal, Gâmbia, Mali, Níger, Chade, Sudão, Djibuti, Somália e Etiópia) apresentam população entre 50 e 90% muçulmana.
A África chamada de não-árabe passou a ser designada de “África Negra” ou Subsaariana com tráfico de escravos inicialmente conduzido pelos árabes, mas desde o século XV a África passou a ser subjugada pelos europeus. Por quase quatro séculos, Portugal, Espanha e Inglaterra levaram para o continente americano mão-de-obra escrava capturada na África (calcula-se 12,5 milhões de africanos, sendo 4 a 5 milhões no Brasil).
A disputa pelos territórios africanos acirrou as desavenças entre as potências. Para resolver o impasse, os países envolvidos realizaram a Conferência de Berlim, entre 1884 e 1885. O encontro definiu a partilha do continente entre as principais nações europeias, criando fronteiras artificiais, sem levar em conta os territórios das etnias nativas. Apenas a Libéria – nação formada por escravos e ex-escravos norte-americanos – e a Etiópia mantiveram-se independentes (veja sequência de mapas que seguem).
Riqueza e Tragédia
Esquecida pela Globalização e imensa em pobreza, fome, doenças e conflitos, a África é rica em recursos naturais cobiçados por regiões mais prosperas.
Na primeira década do século XXI, dados sobre o continente africano mostram uma pequena melhora em relação aos indicadores das décadas anteriores. Diante de seus baixos índices econômicos e sociais, há quem possa afirmar que seria impossível piorar: isso, infelizmente, não é verdade.
Este artigo atende aos fins de leitura e pesquisa e pertence ao blog GeoBau (http://marcosbau.com). Proibida a reprodução pelo Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610/98 de Direitos Autorais. PLÁGIO É CRIME. DENUNCIE.
De 2000 a 2006, houve um aumento médio de 2% no PIB per capita (Produto Interno Bruto por habitante), contra o decréscimo de 0,7% na década anterior. Dados por habitante têm a limitação de estabelecer uma média inexistente na realidade, pois ignora as diferenças de riqueza entre as várias camadas da sociedade. Mas mesmo os índices de desenvolvimento humano (IDH) dos países africanos, nos quais se consideram dados sobre renda, saúde e educação, mostram sucessivas elevações, embora ainda sejam os mais baixos do planeta.
Entre os principais responsáveis pelo crescimento econômico estão os países exportadores de petróleo – Angola, Camarões, Chade, os dois Congos, Guiné Equatorial, Gabão e Nigéria – e de minérios estratégicos. Entretanto, mesmo entre outros países da África Subsaariana, registrou-se melhoria no desempenho da economia no último período, especialmente pela alta no preço de produtos agrícolas (commodities). Há evidências de que o progresso beneficie sobretudo uma elite, pois há um aumento da desigualdade de renda nesses países: em 1975, os 10% mais ricos da população subsaariana recebiam 10,5 vezes mais que os 10% mais pobres; em 2005, essa relação cresceu para 18,5 vezes.
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As duas Áfricas
Grande parte dos países da África possui economia essencialmente agrícola e dependente da importação de petróleo e de produtos industrializados. Campos cobertos por monoculturas de exportação, como o café, o cacau ou o algodão, alternam-se com lavouras de subsistência. A mineração responde por quase 90% da receita de exportação do continente, liderada pela África do Sul, que detém, sozinha, quase um quarto do PIB africano (que, somados seus 53 países, é praticamente igual ao PIB do Brasil). Veja figura que segue.
Em termos geográficos e humanos, o continente apresenta duas grandes subregiões, cujo limite comum corresponde ao deserto do Saara: a África Setentrional e a Subsaariana. Os seis países da África Setentrional – Egito, Líbia, Tunísia, Argélia, Marrocos e Djibuti – têm clima desértico e ocupação predominantemente árabe. A África Subsaariana – os 47 países ao sul do deserto do Saara – reúne a população majoritariamente negra e apresenta baixíssimos índices econômicos e sociais. Quase metade de seus 700 milhões de habitantes possui renda inferior a 1 dólar por dia.
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Na África Subsaariana, a pobreza tem sido agravada pela ocorrência de graves conflitos, cujo pano de fundo é a disputa pelo controle das riquezas naturais do continente, mas que, com frequência, explodem a partir de tensões étnicas e religiosas, como as lutas entre cristãos e islâmicos. A influência secular do islamismo dos povos árabes – que cruzavam o Saara para fazer trocas comerciais – convive nessa região com as religiões cristãs trazidas pelos europeus e com as crenças tradicionais.
Às vezes, como no Quênia, em 2008, os choques étnicos explodem por disputas políticas: o candidato de oposição derrotado nas eleições à Presidência, Raila Odinga, acusou de fraude o presidente Mwai Kibaki. Foi a fagulha para a generalização de uma violência de caráter tribal que dilacerou o país por semanas, ao fim das quais os dois candidatos chegaram a um acordo para compartilhar o governo.
China, Índia e EUA
Praticamente isolada em relação à economia globalizada, a África apresenta, desde o início da última década, um crescimento médio anual de 4,5% a 5,5% do PIB. Com a forte expansão das economias da China e índia, na Ásia, que passaram a importar muita matéria-prima, foram direcionados a diversos países africanos grandes investimentos, em especial nos setores de energia, minérios e transportes. As trocas comerciais do continente com os dois países foram intensificadas, e as vendas para China e índia, que em 2000 representavam 14% das exportações africanas, alcançaram 27% em 2008, praticamente igualando o comércio com a União Europeia e os Estados Unidos. Para a Nigéria, o maior produtor de petróleo africano, o governo chinês dá ajuda financeira e técnica a setores estratégicos de energia e de telecomunicações. Em Angola, financia a reconstrução do país após 27 anos de guerra civil, encerrada em 2002. O Sudão, que começou a exportar petróleo há três anos, vende a maior parte de sua produção aos chineses e, em 2007, teve um crescimento estimado de 11,2%.
Por causa de interesses estratégicos, os norte-americanos vêm desenvolvendo uma ofensiva comercial, diplomática e militar para aumentar sua influência na África. Por um lado, procuram garantir o acesso às fontes de energia; por outro, assegurar as vias de transporte que permitem o escoamento das matérias-primas. Os EUA precisam de manganês (para a produção de aço), cobalto e cromo (para as ligas, sobretudo na Aeronáutica), ouro, antimônio, flúor, diamantes industriais. Além disso, o continente pode se tornar a segunda maior fonte de petróleo dos Estados Unidos, atrás do Oriente Médio. Atualmente, os EUA importam 16% do petróleo que consomem da região. Até 2015, esse número pode aumentar para 25%. Em razão desse interesse, Barack Obama, primeiro presidente dos EUA afrodescendente (seu pai nasceu no Quênia), esteve em julho em Gana, para uma visita à África Subsaariana menos de seis meses depois da posse.
O difícil, porém, é fazer com que o aumento dos negócios com os EUA, a China e a Índia se reverta em melhoria real do nível de vida da população africana. Uma questão central para que isso ocorra permanece intocada as condições desiguais do comércio internacional que impedem os africanos de colocar seus produtos com lucro no mercado mundial. Segundo a ONU, se a África tivesse mantido a taxa de exportação que tinha na década de 1980, hoje exportaria 119 bilhões de dólares a mais ao ano – ou seja, cinco vezes mais do que toda a ajuda que recebeu dos países desenvolvidos em 2002.
O caso do algodão explica bem a situação. A lavoura algodoeira é a fonte de sobrevivência de pelo menos 15 milhões de pessoas no oeste da África. Em virtude da boa qualidade, a produção de algodão é um dos raros setores em que o continente continua competitivo. Mas os subsídios (ajuda financeira) que os Estados Unidos e a União Europeia dão a seus agricultores sustentam uma superprodução global que derruba as cotações e impede que a atividade seja lucrativa para os africanos.
Minérios e petróleo
As reservas naturais tornam a África um objeto de cobiça, um mercado atraente para países dependentes de matérias-primas, como a China e os Estados Unidos. Metade do cobalto do planeta está na República Democrática do Congo e na Zâmbia; 98% das reservas mundiais de cromo encontram-se no Zimbábue e na África do Sul, que também concentra 90% das reservas de metais do grupo da platina.
Mas, diante da carência energética atual, é o petróleo o maior foco de atenção. Quando muitos produtores tradicionais desse combustível projetam o fim de suas reservas em um futuro não muito distante, países desenvolvidos voltam-se para o território africano, onde estão cerca de 10% das reservas comprovadas de petróleo, que, ao contrário de áreas de exploração intensa, tendem a crescer ano a ano. O continente responde por 12,4% da produção global e recebe investimentos crescentes para expandi-la.
A Nigéria, a maior produtora de petróleo no continente, obtém 90% de suas receitas externas com sua exportação. O país, porém, mantém-se entre aqueles com os mais baixos índices de desenvolvimento humano do planeta, ocupando a 158º posição. Angola, o segundo maior produtor africano de petróleo (58% do seu PIB), apresenta índices sociais lamentáveis. Está entre os dez que mais sofrem com a fome crônica no mundo. A economia angolana, porém, começa a recuperar-se do longo período de conflito e desde 2002 duplicou a produção de petróleo. Em 2007, tomou-se o principal fornecedor do combustível para a China e passou a integrar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), com uma cota de produção diária de 1,9 milhão de barris. O crescimento da economia estimula o retomo de parte dos 450 mil angolanos que se refugiaram em países vizinhos.
O drama da aids
Entre os flagelos que atingem o continente africano, a epidemia de aids é um dos mais brutais. Três quartos das mortes causadas pela doença no mundo ocorrem na África Subsaariana, que abriga 67% da população mundial portadora do vírus HIV. Uma tragédia que afeta cada vez mais crianças e jovens até 24 anos de idade, que em 2007 representavam quase 60% dos infectados. Nesse ano, apenas nos países subsaarianos morreram em torno de 250 mil crianças de até 15 anos em decorrência da aids. Em sete países vizinhos do sul do continente – Botsuana, Lesoto, Namíbia, África do Sul, Suazilândia, Zâmbia e Zimbábue -, 15% da população adulta tem o vírus HIV.
Sistemas públicos de saúde precários, somados à pobreza e à desnutrição, aumentam a incidência de doenças em portadores do HIV, reduzindo a expectativa de vida da população. Na África Subsaariana, ela não passa hoje, em média, de 50 anos e, no Zimbábue, não chega a 40. Com esse declínio, a expectativa de vida retrocede a níveis anteriores aos da década de 1950. A situação é mais dramática para crianças contaminadas por transmissão vertical (ao nascer): metade das que não recebem tratamento morre antes de completar 2 anos. Há também o drama de milhões de crianças que perdem os pais por causa da doença e não encontram quem possa cuidar delas. São os órfãos da aíds, problema social de grande proporção em alguns países.
Nos últimos anos, porém, houve aumento considerável da parcela da população contaminada que passou a ter acesso aos medicamentos antirretrovirais – conjunto de pelo menos três drogas, que, quando administradas ao mesmo tempo, têm seu efeito potencializado. Entre 2003 e 2007, países como Ruanda e Namíbia, que ofereciam tratamento a cerca de 1% dos contaminados, passaram a oferecer, respectivamente, a 71% e 88% dos portadores de HIV.
TENSÃO NO CONTINENTE – Mesmo com a redução no número de conflitos nos últimos anos, a África está longe de ser pacificada
O desenvolvimento e a estabilização da África dependem muito da solução dos conflitos em curso, que ocorrem principalmente em locais de disputa por recursos naturais, como petróleo e minérios. Historicamente, porém, muitas das atuais guerras têm como uma de suas causas as fronteiras traçadas há mais de 100 anos pelas potências colonialistas , resultando em tensões agora exacerbadas nas disputas pelas riquezas naturais.
A África é o continente em que a ONU concentra a maior parte de suas tropas de paz: entre as 17 missões em vigência, em 2009, oito estão em países africanos. Em pleno conflito ou colaborando para os processos de paz, há tropas multinacionais no Sudão, no Saara ocidental, na Libéria, na Costa do Marfim, na República Democrática do Congo, na Etiópia e naEritreia, na República Centro-Africana e no Chade.
Em grande parte dos países, a ONU atua com tropas da União Africana (organização que reúne 52 nações do continente), que têm a missão, entre outras, de restabelecer a ordem nas regiões afetadas por guerras civis. Atualmente, suas maiores forças estão em Darfur, no Sudão, na República Democrática do Congo (RDC) e na Somália, onde conta com 4,3 mil soldados. A seguir conheça as principais regiões de conflitos.
Conflitos nas RDC
Antigo Zaire, a República Democrática do Congo (RDC) abriga mais de 200 grupos étnicos. A origem do atual conflito remonta a 1994, quando 1 milhão de pessoas – em sua maioria da etnia hutu -, fugindo do genocídio desencadeado em Ruanda, ingressaram no leste do país, desestabilizando a região habitada havia mais de 200 anos pelos tutsis baniamulenges. Esses responderam com uma rebelião, em 1996, que se espalhou pelo país e recebeu o auxílio de Uganda e Ruanda. Em 1997, os rebeldes venceram e seu líder, Laurent-Desiré Kabila, assumiu a Presidência do país.
No ano seguinte, Kabila rompeu com seus antigos aliados e buscou a ajuda de Zimbábue, Burundi, Namíbia e Angola, que entraram no conflito. Em 2001, o presidente foi morto e seu filho, Joseph Kabila, assumiu o posto. Um acordo de paz foi fechado em 2003 e uma nova Constituição, promulgada. Eleições presidenciais históricas, as primeiras do país desde a independência, em 1960, se deram entre julho e outubro de 2006. Kabila foi o vencedor, com 58% dos votos. A Assembleia Nacional foi instalada em setembro e os governos locais, eleitos em janeiro de 2007.
Segundo a ONU, mais de 4 milhões de pessoas morreram nos conflitos, financiados principalmente pela extração ilegal de diamante. Mas, mesmo com a guerra civil oficialmente acabada, os embates continuam em várias regiões da RDC. O grande motivo são as ricas reservas minerais do território (veja o mapa na pág. 98), cujo controle é disputado por milícias manipuladas por governos e empresas estrangeiras.
Darfur, Sudão
Um grave conflito teve início em 2003 no oeste do Sudão, quando um movimento ligado à maioria negra de agricultores realizou ações armadas, acusando o poder central de discriminá-los. O governo reagiu com violência, apoiado pela milícia Janjaweed – cujos integrantes se consideram árabes -, que realizou massacres contra os agricultores (limpeza étnica). Os choques já causaram mais de 400 mil mortes e fizeram 2 milhões de refugiados, dos quais cerca de 200 mil fugiram para o vizinho Chade.
Tropas da União Africana e da ONU foram deslocadas para a região. A pressão internacional pelo desarmamento da milícia levou o governo abuscar negociar com os separatistas. A assinatura da paz com o maior dos grupos não encerrou o conflito.
Em março de 2009, o Tribunal Penal Internacional, em Haia, que já havia emitido mandado de prisão contra líderes das milícias e um membro do governo sudanês, condenou à prisão o presidente do Sudão, Ornar Al-Bashir, por crimes de guerra. Em razão disso, a União Africana, que havia pedido o adiamento do julgamento, decidiu encerrar sua cooperação com o tribunal. Alguns países africanos encaram a decisão como demasiada interferência na soberania dos países.
Costa do Marfim
O país tem maioria islâmica no norte, região pobre, e cristã no sul, mais desenvolvido. A animosidade entre as duas áreas foi acirrada em 2002, com uma crise econômica provocada pela queda dos preços do cacau, o principal produto nacional de exportação. O conflito se estendeu e os rebeldes dominaram a metade norte da Costa do Marfim. Em 2007, foi assinado um acordo para a formação de um governo e de um comando militar compartilhado entre o governo e os rebeldes, e foram marcadas eleições presidenciais. Elas ainda não ocorreram: foram adiadas para 2008 e, depois, para este ano.
Nigéria
Nação mais populosa do continente, também vive uma situação interna instável. Além da divisão entre muçulmanos (ao norte) e cristãos, existem mais de 200 grupos étnicos, com língua e cultura diferentes. As tensões explodiram em 1999, quando alguns Estados oficializaram a Sharia, legislação baseada no Corão (o livro sagrado do Islã).
Nos locais onde a presença cristã era mais forte, houve protestos e choques nas ruas. Mais de 10 mil pessoas morreram desde 2000. Em 2007, as eleições presidenciais e parlamentares provocaram uma nova onda de violência, que resultou em mais centenas de milhares de mortes. Os conflitos se mantiveram em 2008, assim como as ações de sabotagem às atividades econômicas praticadas no delta do rio Níger, de onde se extrai muito petróleo, por diversos grupos rebeldes.
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COSTA DA SOMÁLIA: ATENÇÃO, PIRATAS!
A desagregação do país, um dos mais polires do mundo, deu lugar à formarão de grupos armados e à criação de bases a partir das quais piratas atacam navios no oceano Índico
A passagem de navios de transporte e de passageiros pelo golfo de Áden, na costa da Somália, ganhou contornos de uma arriscada aventura nos últimos tempos. O número de ataques piratas na região mais que dobrou de 2007 para 2008 – de 44 para 111 -, e, até junho de 2009, haviam ocorrido 132, além de mais de duas dezenas de barcos encontrarem-se nas mãos de piratas com armamento pesado. Tentando fugir da zona de risco, vários navios que viajam do sul da Ásia para a Europa ou a costa leste da América do Norte passaram a contornar o sul da África, ampliando o percurso em milhares de quilômetros. O alto risco da travessia no golfo de Áden elevou em dez vezes no último ano o custo do seguro dos navios que fazem a rota.
Localizado entre a África e a península Arábica, o golfo de Áden liga o oceano Indico ao canal de Suez e ao mar Vermelho e é estratégico para o comércio mundial: passam por lá 20 mil navios por ano, 12% deles carregados de petróleo. Piratas justificam as atividades criminosas como uma retaliação à pesca ilegal e ao despejo de lixo, ações praticadas por navios estrangeiros naquela região. Mas o índice de sucesso tem sido o principal incentivo para a expansão das ações criminosas. Estima-se que em 2008 a atuação dos piratas na costa da Somália tenha rendido entre 75 milhões e 120 milhões de dólares em pagamento de resgates. Nos primeiros quatro meses de 2009, calcula-se que tenham extorquido cerca de 38 milhões de dólares, mesmo com a entrada em cena de uma força aeronaval internacional, instalada na região desde janeiro, sob comando da ONU.
Caos político
Há quase duas décadas, a Somália – localizada no “Chifre da África”enfrenta uma desagregação completa do poder de Estado, com as atividades econômicas quase paralisadas e as instituições em pedaços. Um quarto de seus 8 milhões de habitantes depende da ajuda humanitária internacional para sobreviver. Desde 1991, os 15 governos provisórios que se sucederam no poder não obtiveram êxito em reduzir o conflito entre as diversas forças políticas que retalham o controle do território. O último governo, empossado em fevereiro de 2008, após a aprovação de Sharif Ahmed como presidente pelo Parlamento, é formado por muçulmanos moderados, apoiados pelos EUA e pela União Africana, que mantêm no país uma força de 4,3 mil homens.
O governo formal, porém, é quase fictício, pois controla uma pequena área do país e só parte da capital, Mogadíscio, invadida em maio pelos shababs, radicais islâmicos ligados à antiga União dos Tribunais Islâmicos. Apoiada pelo governo da Eritreia e reforçada por jovens combatentes estrangeiros jihadistas (a favor da “guerra santa”), a organização Shabab – “juventude”, em árabe – mantém ligações com a rede terrorista AI Qaeda, de Osama bin Laden, e usa muitos de seus métodos de terror. O governo enfrenta ainda o movimento por autonomia de duas províncias – Somalilândia e Puntland – e as milícias associadas a clãs remanescentes no território.
Dificuldade em punir
Uma das dificuldades apontadas para conter a pirataria relaciona-se aos trâmites jurídicos para a punição dos grupos criminosos. Pela Convenção da ONU, de 1982, eles poderiam ser presos e julgados pelo país dono da bandeira do navio atacado. Por essa razão, há piratas somalis sendo julgados em países como Holanda, França, Espanha e Estados Unidos. A maior parte dos suspeitos de pirataria, no entanto, tem
sido libertada pelas marinhas de guerra ou entregues às forças policiais da província semiautônoma de Puntland, região de origem da maior parte dos capturados.
Na realidade, percebe-se que não há interesse dos países em trazer os réus para seus territórios – sob o risco de serem obrigados a mantê-los indefinidamente. Uma das saídas tem sido encaminhar os piratas para julgamento no Quênia, país vizinho à Somália que se dispôs a recebê-los a partir de acordo com EUA, União Europeia e Reino Unido. Grupos de direitos humanos e juristas criticam a decisão, por considerar que o Quênia não dispõe de um sistema judiciário e prisional capaz de garantir um julgamento justo e um tratamento humano, o que contraria o direito internacional.
Entretanto, medidas diplomáticas ou bélicas são paliativas. A questão da pirataria na costa da Somália será controlada, efetivamente, com a formação de um governo legítimo, capaz de proteger as águas territoriais e fazer cumprir a lei em seu território, o que parece distante de ser alcançado. Para o comércio internacional, o horizonte é cinzento, pois o livre trânsito de embarcações é condição básica para o transporte marítimo, responsável por 90% do comércio mundial.
Fonte: Guia do Estudante, Atualidades Vestibular, 2010, 2011, p. 28-39.
3 de maio de 2010 às 15:47
obg, foi mt util (:
3 de maio de 2010 às 16:55
De nada. Apareça! (;
30 de maio de 2010 às 17:07
toh fazendo um trabalho da escola sobre o continente africano
foi muito util as informações q tirei desse site obrigado agora só falta eu
tira um dezzzz
30 de maio de 2010 às 19:55
Ok Bruna, torço pelo seu dez! Quando precisar estaremos aqui.
31 de maio de 2010 às 21:08
Gostei muito do site mas só que o que eu preciso eu naum encontrei é sobre a infra-estrutura energértica!! da africa!!!!!!!!!!
31 de maio de 2010 às 21:25
Obrigado Thayná,
Reveja o texto e mapas, pois uma parte destes abordam o que você procura, isto é, pode ser uma das fontes para sua pesquisa.
11 de junho de 2010 às 20:55
esta muito bom, mas eu queria saber se tem haver o que procuro com o q vc escreveu q é o clima de tensão no continente africano( sudão, costa do marfim e nigeria). Obrigado !
12 de junho de 2010 às 0:06
Obrigado! Quanto à pergunta Mylla, sim, o que está no post é um resumo dos principais conflitos existentes no continente africano.
4 de julho de 2010 às 20:16
vlw pelo post me serviu muito ja add o site nos favoritos.
4 de julho de 2010 às 21:55
Eu é que agradeço Bruno. A ideia é complementar o Blog com os assuntos da geografia associados às atualidades. Com mais algum tempo estará mais completo.
Volte sempre!
5 de julho de 2010 às 22:44
Texto muito bom. Abordou a parte da pirataria na Somália. Isso foi tema de uns itens do último vestibular da UnB. Foi bom para me informar sobre o assunto.
6 de julho de 2010 às 6:48
A ideia é essa! Ajudá-los para a UnB e outros vestibulares. Inclusive o último vestibular da Católica de Brasília (2010) usou dois trechos dos nossos textos em duas questões.
Volte sempre!
8 de julho de 2010 às 13:03
não sei quais conflios originaram as fronteiras da Africa
8 de julho de 2010 às 13:42
Alessandro,
A resposta está ligada à colonização e Conferência de Berlim (1885) que o post aborda.
8 de setembro de 2010 às 18:25
estou fazendo um trabalho sobre o continente Áfricano gostei muito do seu desempenho
10 de setembro de 2010 às 16:39
encontrei o que eu precisava , menos as fontes de exportação e importação do continente africano !
poderia postar pra mim ?
obrigada !
10 de setembro de 2010 às 21:06
Eu é que agradeço a visita Laiane.
Dá uma olhada nesse link abaixo que deve te ajudar sobre exportação e importação.
http://www.global21.com.br/guiadoexportador/africa.asp
28 de outubro de 2010 às 12:07
Adorei o conteúdo foi de grande ajuda para meu trabalho. mas não encontrei nada relacionado ao processo de colonização e o fraco desenvolvimento economico.
28 de outubro de 2010 às 15:33
Esse post vou completar Evelin, e não esquecerei de incluir tais assuntos.
Obrigado!
31 de outubro de 2010 às 14:17
Aiin valew, obg; me ajudou mtoo encontrei todas as imagens qe precisava!! Tdb…
31 de outubro de 2010 às 22:24
Eu é que agradeço a visita T Haiis. Quanto ao conteúdo, escrevo alguns posts e retiro outros de revistas, livros e jornais. Todos são citados e referenciados conforme a lei.
31 de outubro de 2010 às 14:44
Observei seu post e vi que o conteudo foi retirado do Guia do Estudante, Atualidades Vestibular+Enem, 1° Semestre 2010. Estou fazendo um trabalho de geografia e necessito de imagens e mapas das páginas 27,31,32,33,37,38,39,40,41 e 42 do Guia do Estudante, Atualidades Vestibular+Enem, 1° Semestre 2010 sera que você poderia me ajudar ou indicar algum site onde contenha as imagens.
Obr!
10 de novembro de 2010 às 16:59
a respeito do continente europeu,como se explica o conflito na irlanda do norte?
11 de novembro de 2010 às 19:06
Conflito religioso desde o século VVII entre a maioria protestante e minoria separatista católica no território do Ulster*. Os protestantes concordam com o domínio britânico sobre o Ulster e a minoria católica luta pelo fim da dominação.
No século XIX, o território irlandês foi integrado à Grã-Bretanha, mas devido ao surgimento do movimento nacionalista em 1922, a luta pelo fim do domínio britânico faz surgir o Estado Livre da Irlanda ou Eire.
O Ulster continua sob o domínio britânico. Um acordo assinado em 1998 deu maior autonomia ao país.
*província comandada pela Inglaterra, situada ao norte da Irlanda composta por 9 condados – 6 na Irlanda do Norte e 3 na Irlanda. Muitos definem Ulster como Irlanda do Norte, mas 3 condados desse território fazem parte da Irlanda.
20 de novembro de 2010 às 15:39
valeu cara me ajudou muito para um trabalho
20 de novembro de 2010 às 20:20
Disponha. E volta outras vezes!
19 de fevereiro de 2011 às 12:26
Muito bom Vai me ajudar muito com meu trabalho, (:
21 de junho de 2011 às 18:50
Você concorda que a África do Norte seja uma sub-região do mundo árabe?
21 de junho de 2011 às 21:37
Mariana,
A África do Norte não é sub-região, pois faz parte do mundo árabe.
Veja post aqui: http://marcosbau.com/geopolitica/breve-historico-do-mundo-arabe-e-os-recentes-levantes-no-oriente-medio/
2 de agosto de 2011 às 15:34
Ótimo texto, Marcos!
Bela articulação e divisão dos contéudos. Estou fazendo um trabalho sobre o continente africano, focando nas riquezas minerais e suas consequências geopoliticas. Marcos, por favor, você poderia me passar algum site que falasse sobre a utilização e exploração dessas riquezas minerais, que pudessem apontar os problemas gerados por eles?
Muito obrigado , e parabéns novamente pelo texto!
4 de agosto de 2011 às 6:09
Eu é que agradeço as palavras e visita Ricardo. Ressalto que esse texto adaptei ao reorganizar das fontes citadas ao final dele.
Quanto à exploração das riquezas minerais na África não tenho nada aprofundado sobre o assunto. Acho que você vai achar em livros esse conteúdo.
O mais perto do tema que achei foi esse link: http://yearofplanetearth.org/content/downloads/portugal/brochura6_web.pdf
4 de agosto de 2011 às 17:49
Muito obrigado, Marcos! Com certeza irei ultilizar-lo.
A respeito dos livros, tem algum em especial que você me recomenda?
Abraços!
3 de agosto de 2011 às 13:26
gostaria de 5 perguntas e resposta sobre o assunto continente africano o cenário político econômico e social da África Subsaariana.
3 de agosto de 2011 às 15:21
Aqui não damos o peixe, ensinamos a pescar. Portanto, o texto serve de base teórica para você fazer seu trabalho de perguntas e respostas.
19 de agosto de 2011 às 7:53
Obrigado por partilharem assunto de primordial importância
19 de agosto de 2011 às 7:54
Obrigado pela colaboração
19 de agosto de 2011 às 14:05
Obrigado também pela visita!
8 de setembro de 2011 às 7:53
Mt boom as informações, mt obg, so nao encontrei oq quiria q era : Os cinco paises d continente africano q mais sofrem com a miseria atualmente.
8 de setembro de 2011 às 10:41
Obrigado Andressa,
Os mais pobres conforme o IDH mostrado entre parêntesis são: Serra Leoa (0.273), Níger (0.292), Burkina Faso (0.302), Mali (0.326) e Burundi (0.339).
14 de setembro de 2011 às 19:22
Gostei do artigo publicado e ficai a saber um pouco mais sobre os conflitos em áfrica. Sou angola,fiquei um pouco triste por que pouco ou nada falaram sobre o meu país. Obrigado em todo caso,força é o que lhes desejo na senda da divulgação das realidades de africa. Kit-carson.
14 de setembro de 2011 às 21:49
Um prazer Kit-carson. As informações sobre a África são difíceis por aqui, mas mesmo assim catei texto sobre o assunto.
Fique a vontade para escrever informações sobre seu país que publicamos aqui.
Abraço,
20 de setembro de 2011 às 9:56
olha gostei muito pq eu tbm estou fazendo um trabalho de escola
agora vai saber do jeito que o meu prof é
21 de setembro de 2011 às 21:37
nossa gostei muito foi muito util obrigado
21 de setembro de 2011 às 23:01
😉
26 de setembro de 2011 às 15:57
adoreei muito obrigada teu site é maravilhoro,voce é muito talentoso , deveria fazer de mais assustos .
26 de setembro de 2011 às 23:00
Obrigado também Simone. Estamos em eterna construção e aos poucos vamos publicando mais artigos sobre os diversos assuntos da geografia.
26 de setembro de 2011 às 15:58
parabeeeens obrigada .
27 de setembro de 2011 às 13:33
Eu Queria muito saber o Resumo do ‘O Mundo africano’
27 de setembro de 2011 às 17:13
Desculpe Jade, mas não enviamos resumo. O material que escrevemos ou selecionamos é publicado aqui com as devidas referências.
17 de outubro de 2011 às 10:02
Olá gostei muito do teu blog eu estou fazendo um blog sobre a lei 10639 relacionada a geografia se tu quiser dar umas dicas agradeccemos.
17 de outubro de 2011 às 17:25
Obrigado Anelise!
A dica que posso dar é você começar a publicar informações sobre a África. Sabemos muito pouco do Continente Africano. A partir daí verá o crescimento das visitas e da discussão sobre a aplicabilidade da Lei 10.639/03.
18 de outubro de 2011 às 10:46
Ah ok obrigado!!!!
21 de outubro de 2011 às 23:52
muitoo bom me ajudou muitooo com meu trabalho de geo obg
24 de outubro de 2011 às 14:46
eu queria saber sobre o q a onu está fazendo para melhorias no continente africano! é um trabalho mais atual mais naum rncontrei al certo sobre isso preciso de uma ajuda para um trabalho escolar!
24 de outubro de 2011 às 18:01
Gabriele,
A resposta que procura está no próprio site da ONU. Segue o link direto para o que o orgão está fazendo para a África: http://www.onu.org.br/a-onu-em-acao/a-onu-e-a-africa/
8 de novembro de 2011 às 13:31
sera q posso fazer meu trbalho sobre os principais conflitos da africa e suas causas , sobre isso tudo q vc escreveu ai bjs espero a resposta.
8 de novembro de 2011 às 19:05
Citando as fontes, a resposta é sim Janaina.
Boa sorte no seu trabalho!
9 de novembro de 2011 às 12:46
obrigado!!!!!1vou tirar um 10!!!valeu pela a ajuda!!!abraços
20 de novembro de 2011 às 19:38
adoreei o site me ajudou muiiito *-*
20 de novembro de 2011 às 20:58
Muiito legal adorei o site
20 de novembro de 2011 às 21:00
adoreei o site achei tudo tomara que eu tire DEZ
20 de novembro de 2011 às 21:04
estou estudando para uma prova de geografia e as informaçoes foram muito uteis para meu estudo so espero agora fechar essa prova
obrigadoo!!!!!
25 de novembro de 2011 às 9:52
vlw pow eu to estudando p/ uma prova daquelas de raxar acuca mais vcs me ajudaram muito c/ esses posts a entender um pouco mais sobre a realidade africana. vlw agora eu jah add esse site como um dos meus favoritos. bjs e ate a proxima prova.
25 de novembro de 2011 às 9:53
vlw me ajudou muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!! bjos e ate mais
27 de novembro de 2011 às 17:57
QUESTÃO 4
No norte da África, a escassez de água cria duas formas distintas de tensões, denotando a geopolítica da água. Associe as duas colunas relacionando o tipo de tensão internacional ou interna de acordo com a respectiva natureza da situação.
Tipo de Tensão
1. Tensão internacional.
2. Tensão interna.
Respectiva natureza da situação
( ) Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia usam reservas do lençol freático, tendo na Tunísia seu epicentro.
( ) Setores sociais e econômicos desenvolvem conflitos evidenciando o uso diferenciado e a disputa pela água.
( ) O setor hoteleiro oferece água em abundância aos turistas, enquanto a massa da população sofre a penúria.
( ) As agriculturas marroquina, tunisiana e argelina são acusadas de gastar água numa atividade de baixíssima remuneração.
( ) Egito e Sudão discutem o regime do Nilo e as formas de aproveitamento, gerando crises cíclicas de relacionamento.
A seqüência correta dessa associação é
A) 1,1,2,21. B) 1,2,2,2,1. C) 1,1,1,2,2. D) 1,2,2,1,1.
27 de novembro de 2011 às 19:19
Não há dúvidas quanto à letra D Izabella. Note que a tensão internacional está relacionada aos itens que citam problemas hídricos em mais de um país.
28 de novembro de 2011 às 18:29
Obrigada
28 de novembro de 2011 às 18:31
Obrigada! adorei seu esclarecimento.
28 de novembro de 2011 às 18:37
Boa noite.
Olá! Gosto muito dos seus textos. e já que você me ajudou na questão anterior será que pode me ajudar nesta também.
As metrópoles são poderosos entroncamentos de redes diversificadas, tais como o mercado financeiro e as telecomunicações.
São exemplos respectivos de redes formadas pelo mercado financeiro e telecomunicações
A) Bolsa de Valores e Rede de TV.
B) Internet e Hipermecado.
C) Setor bancário e telefonia celular.
D) Shoppings centers e TV a cabo.
30 de novembro de 2011 às 0:45
Obrigado Izabella. A resposta é a letra A.
2 de dezembro de 2011 às 16:37
Boa tarde Professor.
respondi a questão conforme seu ensinamento, porém. a resposta que eu obtive foi:
I – Problemas e Perspectivas do Urbano Tema: 1 – O processo de urbanização contemporâneo: a cidade, a metrópole, o trabalho, o lazer e a cultura.
Subtema: Não tem Tópico: 4 – Redes e região
Habilidade: 4.1 – Reconhecer na hierarquia urbana as funções e centralidades das redes. Detalhamento: 4.1.1 – Reconhecer as relações das metrópoles com as cidades globais como poderosos entroncamentos de múltiplas redes, tais como o mercado financeiro e as telecomunicações.
Autor: MÁRCIA RODRIGUES MARQUES
Adaptado: Não
As metrópoles são poderosos entroncamentos de redes diversificadas, tais como o mercado financeiro e as telecomunicações.
São exemplos respectivos de redes formadas pelo mercado financeiro e telecomunicações
A) Bolsa de Valores e Rede de TV.
B) Internet e Hipermecado.
C) Setor bancário e telefonia celular.
D) Shoppings centers e TV a cabo.
A. INCORRETA. A TV aberta representa telecomunicações. Bolsa de valores é correta para representar o setor financeiro e não telecomunicações.
B. INCORRETA. Hipermercados fazem parte do mundo globalizado, mas representam o setor de comércio e não de mercado financeiro
C. * CORRETA. Setor bancário está correto, pois representa um importante setor do mercado financeiro. Telefonia celular está correta, pois representa o setor de telecomunicações. Quanto maiores as cidades, maior a cobertura e número de serviços prestados de ambos serviços.
D. INCORRETA. Shoppings centers exemplificam comércio e não mercado financeiro. Já TV a cabo poderia exemplificar as novas redes de telecomunicações.
E agora o quem está certo. Por favor será que vc pode me ajudar?
Obrigada Izabella
2 de dezembro de 2011 às 16:54
Izabella,
Do jeito que você explicou cheguei a uma única conclusão: a questão está mal formulada.
Explicando…
O comando pede “exemplos respectivos de redes formadas pelo (1)mercado financeiro e (2)telecomunicações” [grifo nosso]
Então você tem que responder ao que está grafado em (1) e (2) respectivamente já que as opções de gabarito também trazem dois exemplos cada. Neste caso, e a meu ver, entendendo setor bancário como setor do mercado financeiro, o gabarito é dúbio cabendo as letras A e C, por se tratarem do que se pede das redes respectivas.
Espero ter ajudado!
30 de novembro de 2011 às 10:46
OI!
Bom dia!
Obrigada, Valeu mesmo..Adoro seu blog….com vc a gente aprende mais que na faculdade…
29 de janeiro de 2012 às 0:55
Prof. Marcos Brandão solicito permissão para pesquisar temas em seu blogue e cita-los em um artigo no qual estou elaborando, sobre a fome mundial. Serão apenas alguns dados que estou pesquisando, que gostaria de citar á fonte, pois creio ser necessário para preservar a fonte do seu trabalho. Aguardo contato, cordialmente,Vilma Pereira
29 de janeiro de 2012 às 7:13
Sem problemas Vilma. A pesquisa desde que citada a fonte só enriquece o trabalho e é sempre bem vinda.
Cordialmente,
18 de fevereiro de 2012 às 18:41
OLÁ MARCOS, PARABÉNS PELO BELO TRABALHO.TEM AJUDADO MUITOS ESTUDANTES ASSIM COMO EU,FAÇO LICENCIATURA EM GEOGRAFIA E FIQUEI FELIZ POR CONHECER ESTE LOCAL E VOU VOLTAR VARIAS VEZES.BEIJOS
18 de fevereiro de 2012 às 20:42
Obrigado Joelma! Fique a vontade para navegar!
24 de fevereiro de 2012 às 20:00
sou educadora e professora de geografia. Gostei muitíssimo da sua abordagem sobre este continente tão rico e cheio de grandes contrastes. Voltarei outras vezes para buscar informações !!! Um grande abraço!!!
25 de fevereiro de 2012 às 9:36
Obrigado Josenilda! Um comentário feito por uma colega da geografia gera uma credibilidade cada vez maior para nosso site!!!
A ideia central aqui é levar informação geográfica de qualidade e gratuita, principalmente para muitos dos nossos alunos que não podem comprar livros didáticos tão caros.
Abraço!
18 de março de 2012 às 16:30
Ótimo texto, informações objetivas e com linguagem muito clara, adorei!
Estou fazendo um trabalho sobre a “Tragédia da Aids” na África Subsaariana, gostaria de saber de existem interesses políticos nessa epidemia que agravam a situação?
Obrigada,
Thayne Moura
18 de março de 2012 às 20:12
Eu é que agradeço a visita e comentário elogioso Thayne!
Quanto à sua dúvida existem interesses políticos sim dentro do problema da aids na África, e para clarear sua pesquisa peço que leia esse texto (http://www.aids.org.br/default.asp?site_Acao=&paginaId=55&mNoti_Acao=mostraNoticia¬iciaId=143).
19 de março de 2012 às 22:53
Muito obrigada pelas informações Professor!
São de extrema importância para minha pesquisa e me ajudarão a compreender o tema com mais facilidade.
16 de abril de 2012 às 19:44
adorei me ajudou muito na minha pesquisa esta de parabéns e continue assim abraço prof:
16 de abril de 2012 às 19:45
muito obrigado por teu site me ajudou muito abraço